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Já disse aqui o quanto gosto de dançar a dois. Dançar a dois pode ser (por vezes) pouco criativo para a mulher, afinal quem conduz a dança é o homem. Cabe a mulher se entregar feito flor do vento.
Outra noite, para a minha surpresa, encontrei um parceiro de dança desses raros que colorem o salão. Dançando com ele, virei bolha de sabão voadora, etérea... eterna.
Ele ousava no bailar, criava rodopios e eu me transformava em borboleta.
Como é bom ser arrebatada pela criatividade alada do outro.
Queria uma dança-delírio assim a cada lua.
Um comentário:
O mundo nos dias de hoje, seria bem melhor se nos entregássemos a sentimentos e sensações como as que uma simples dança proporciona.
Abraço fraterno,
Valeu!
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