Joana levava a vida a sério demais. Tudo parecia arrastado, tinha o peso de um elefante preto. Um dia uma flor lhe ensinou a rir. No início, aprendeu a rir de soslaio, sorria só pelos cantos da boca, cantos de um mundo escondido. Teve uma noite que sorriu até a barriga e aí não teve jeito... Veio o bom humor, a brincadeira, assim mesmo a luz de todos e mesmo com vergonha ela gargalhava, se afogava de tanto rir.
A vida de Joana passou a ser vento, riso pleno. Ela percebeu que não queria mais esquecer sua criança de dentro. A brincadeira, pensou ela, é a essência do sorriso. O alento para os desafios daqui; a alegria do alto mar.
2 comentários:
Ainn q bunito... vim retribuir a visita e gostei... vou te linkar pra voltar mais vezes!
Beijos
muito bonito, suspiro!
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