sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Gaivota





Nado, nado em um mar sem fim
Por vezes me perco nessa imensidão verde-água

Já a gaivota não.


A gaivota é certeira: mergulha feito espada em onda agitada
Gaivota corta o mar de ressaca atrás do que quer
Quando vem rajada de vento,
não luta contra
nem bate asas
simplesmente plaina,
vira equilibrista no ar.

Tente olhar a gaivota...

Ela mergulha profundo na água das emoções
Mas não fica por lá.
Não se afunda, nem se perde
Gaivota mergulha
E volta a voar
Leve como canção de ninar
Branca como luz de luar
Livre feito onda do mar

Quero ser gaivota: no ontem, no hoje, no que ainda não há.

Fotos: Jim Skea

2 comentários:

abdalla disse...

Passei aqui por acaso e apaixonei com os textos. Parabéns, sua escrita é encantadora!

Raphael Lima disse...

EU TAMBÉM!

Que coisa BOA viu!