domingo, 11 de setembro de 2011

Vaga-Lume

Ando pela vida em busca de 
Sonho
Vaga  ou
Faísca 
que me acenda

Vaga-Lume 

Cacos

O vento me lembra o borbulhar de emoções que não se expressam; sentimentos mudos.

É leve leve o vento. 
Assim queria que fosse meus pensamentos.

Estou juntando os cacos.

Sobre o renascer da minha mãe

Muitos amigos e pessoas queridas vem pedindo notícias de minha mãe. Pois bem! Minha mãe resnasceu de uns tempos para cá. Melhorou de tal maneira que até seu negro diagnóstico médico foi mudado. 

É... os milagres acontecem. 

Tudo mudou no fim de Maio, quando fui a um seminário de meditação Kriya Yoga em São Paulo e passei o fim de semana na presença do Santo e Mestre Paramahansa Prajnanananda. Durante o primeiro dia de meditação entreguei a ele a foto da minha mãe e pedi uma benção divina para ela, já que a medicina dizia que o caso de minha mãe não tinha cura. O santo perguntou se poderia levar a foto dela com ele e disse que rezaria por ela. Eu deixei que ele levasse a foto e chorei feito uma criança depois de tudo isso. 

Depois desse fim de semana, minha mãe só fez melhorar e hoje está praticamente boa.

Enfim, cada um da família acha que a melhora dela foi por um motivo diferente. Mas para mim foi sem dúvida a benção divina recebida do Prajnanananda. 

Obrigada Mestres da Kriya Yoga! 

Obrigada Mãe divina do Amor!

E obrigada a todos vocês que me apoiaram com as suas palavras.

Acabou. Ponto.

Que bom voltar para esse espaço daqui. Outro dia tentei escrever por aqui, mas meu coração andava tão triste que as palavras se dissolviam no vazio. Resolvi respeitar o meu tempo interno. `As vezes é preciso o vazio.

Tive que deixar ir embora pessoas que achei que ficariam por perto. Pois bem. As amizades também acabam. Quando você vê ela escorreu pelas suas mãos. E PONTO.

Ficou comigo a dor da decepção, a mágoa pelas atitudes inesperadas de alguém que amava. Tento buscar dentro de mim as lembranças do que foi leve, solto, doce e sincero nessa relação de anos. 

O que foi poesia, alegria e cor guardo no peito. 

O que dói tento soltar feito barco de papel no rio, feito gaivota que se despenca no ar.