Julia queria dizer-lhe o quanto era vidro de cristal.
Não chegue tão perto! Posso quebrar...
Ou seria ela areia que escorre entre os dedos?
Queria perder-se no céu de seus olhos,
mas receava deixar as margaridas.
As margaridas traziam-lhe o alívio do branco.
E no entanto, não era o branco todas as cores?
Ele era fulgor alumiando a noite.
Ela, margarida.
Deitou-se ao seu lado
e coloriu o seu branco.
2 comentários:
Ai!
Amei!
Tita
Maravilha!! Amei!
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