terça-feira, 3 de novembro de 2009

Desabrochar


A dor do fim de um Amor

É como a morte de um céu
Céu de nuvens
Que tece em desenhos brancos
A história dos amantes

No fim o Amor teme a solidão
Teme o vazio dos sonhos
Teme perder-se de si mesmo
E dorme encolhido,
para esquecer aquela flor

Só que flor de amor não morre nunca.
Fica dentro do peito
esperando o despertar de suas pétalas

No desabrochar da nova flor
O Amor vira claridade
Brilho tecendo as luzes do céu

Um comentário:

Isabela Pimentel disse...

Lindo poema, belo como todo amor

...Como diria Nelson Rodrigues, "só acredito em amor que chora".