Eu durmo encolhida como concha na esperança de que nos sonhos multicoloridos tudo sare. Mal acordo e lá vem aquele buraco doído que faz uma algazarra dentro de mim. Enfio a cabeça dentro dele e quase saio do outro lado (como é fundo!).
Na lama das emoções fico esperando os minutos passarem. Alguma dessas dores fraquejam, se cansam com o tempo e dizem: Adeus! Mas tem aquelas que, não importa a maré ou dia de sol, estão sempre lá. Essas me preocupam, pois vazam um rio. Arde. Cutuca. Incomoda. Dói.
Algumas dores tento curar com bálsamo de flor de lótus, corredeiras límpidas e tranças de menina. Cada uma dessas dores nasceu de um jeito e por isso são únicas. De umas viro amiga, confidente, até amante! Com outras ainda brigo, fecho os olhos, cruzo os braços, perco a paciência e tateio no escuro.
É o eterno vai e vem do sentir.
ilustração: Nicoletta Ceccoli
Na lama das emoções fico esperando os minutos passarem. Alguma dessas dores fraquejam, se cansam com o tempo e dizem: Adeus! Mas tem aquelas que, não importa a maré ou dia de sol, estão sempre lá. Essas me preocupam, pois vazam um rio. Arde. Cutuca. Incomoda. Dói.
Algumas dores tento curar com bálsamo de flor de lótus, corredeiras límpidas e tranças de menina. Cada uma dessas dores nasceu de um jeito e por isso são únicas. De umas viro amiga, confidente, até amante! Com outras ainda brigo, fecho os olhos, cruzo os braços, perco a paciência e tateio no escuro.
É o eterno vai e vem do sentir.
ilustração: Nicoletta Ceccoli
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