Cresci entre palavras duras, ásperas. Nunca sabia quando elas viriam, assim feito espinhos, prontas para ferir. E aprendi que não queria plantá-las em meu jardim. Preferi as margaridas, flores do campo e lírios.
É engraçado porque a pessoa que me ensinou a amar poesia, ainda pequena, até hoje esquece de utilizar essa poesia em seu cotidiano. E de que serve o belo ou a sutileza das palavras quando nos esquecemos deles em nosso dia a dia?
Em meu jardim planto:
cantos de amor, vôo de pássaros e o elevar da borboleta.
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