segunda-feira, 12 de abril de 2010

Delírio



Já disse aqui o quanto gosto de dançar a dois. Dançar a dois pode ser (por vezes) pouco criativo para a mulher, afinal quem conduz a dança é o homem. Cabe a mulher se entregar feito flor do vento.


Outra noite, para a minha surpresa, encontrei um parceiro de dança desses raros que colorem o salão. Dançando com ele, virei bolha de sabão voadora, etérea... eterna.

Ele ousava no bailar, criava rodopios e eu me transformava em borboleta.

Como é bom ser arrebatada pela criatividade alada do outro.


Queria uma dança-delírio assim a cada lua.

Um comentário:

Vitor Soares disse...

O mundo nos dias de hoje, seria bem melhor se nos entregássemos a sentimentos e sensações como as que uma simples dança proporciona.


Abraço fraterno,

Valeu!