Sabe, andei meio sumida daqui. Mas tava precisando reorganizar sentimentos densos, varrer vales amontoados de lágrimas e me reestruturar por dentro. No final do ano passado um furacão invadiu a minha vida e me fez rodar, rodar... me deixou completamente aos avessos. Os primeiros meses foram bem dolorosos. Mas agora retorno com o coração límpido e a face plena de sorriso do amanhecer.
Doeu, caí e achei que ia me dissolver de vez.
E no entanto bailo de novo no vai e vem da vida.
Os desafios não terminaram e nem ficaram menores. Lentamente fui mudando dentro para poder lidar com fatos que ninguém pode mudar.
Decidi ser água que desagua em novos rios.
Vento que aceita sua intensidade e seu caminho.
A roda viva não para.
Cabe a gente encontrar o nosso centro e continuar caminhando.
Forte,
com fôlego.
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