sábado, 4 de setembro de 2010

Beleza

Sentia-se plena ali: os pés afundavam na areia, as ondas brincavam entre suas pernas, o sol acariciava o seu rosto e o vento (ah! o vento) ouvia seus lírios.

O verde esbranquiçado do mar a fazia lembrar de sonhos distantes, da essência azul que tanto buscava. Assombrava-se diante da beleza inefável que os olhos ouviam e se perguntava porque não podia perceber tal beleza por todos os segundos de seu respirar.

Perdia-se no mar, virava onda e redemoinho. A água amaciava as tristezas.

Queria fluir como o mar

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