O relacionamento íntimo com o outro me transforma. As feridas do outro esbarram nas minhas e trazem a tona minhas partes ocultas.
Algumas revelações não são nada agradáveis.
De onde vem essa dor?
Esse medo que achei que já havia ultrapassado?
E essa insegurança que invade tudo?
O amor a dois me faz leve, tênue e sombria. No amor, um vai revelando e descobrindo a si-mesmo e ao outro.
Ou será que é apenas a si-mesmo?
O medo da entrega é latente, afinal não há controle.
Há só o viver, o experimentar-se através do outro.
Se o amor me faz renascer, eu mergulho sim em suas labaredas
e me faço pássaro da lua, mutável e repleto de fases.
Lua nova
Lua negra
Lua dócil
Lua sorriso
Lua plena.
Um comentário:
Adoro a forma singela como escreve!!!
Parabens!
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