Tem dias que Giulia acorda e tem vento dentro dela. Há quem diga que é melhor ignorar os furacões internos, afinal os nossos olhos não são feitos para olhar para fora? Mas Giulia insiste em me dizer que bom mesmo é olhar para dentro. Aliás, olhar não, disse ela, mergulhar pra dentro. E é claro que perguntei o que faria caso me afogasse dentro de mim mesma. Ao que ela respondeu que quem olha só para fora seca o brilho dos olhos. Porque o que vemos de belo vem através de nossos olhos de dentro, aqueles que nos conectam com o nosso sentir. Olhar só para o externo sem ver o que existe dentro de si é o caminho dos cegos.
Palavras de Giulia.
Ah, e caso você esteja quase se afogando nas emoções de dentro é só botar para fora: as lágrimas. E então os olhos de dentro namoram os olhos de fora.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Alegria
Giulia queria plantar arcos-íris
Dar um salto estrela na areia
Sentir a água no rosto
Adormecer sob o sol
Namorar os girassóis
Deixar escorrer a areia fina por entre os dedos
Soprar os dentes-de-leão
e depois
voar com eles.
Queria amarrar em seu peito a Alegria
para nunca mais perder-se dela.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Saudades
Sombria. Assim me sinto quando você se vai. Tento ignorar o aperto no peito, finjo que logo passa. Os primeiros dias são sempre os piores. Fico achando que você vai voltar e entrar pela porta a qualquer momento, de sorriso aberto.
A noite, sua ausência dói demais.
Achava que com o tempo iria me acostumar com a distância, mas é ao contrário. Está cada vez mais doloroso ter que me afastar de você. Até porque foi tão maravilhoso passar esses últimos dias com você. Nosso ano novo foi amor, dança (com chuva!) e música de mar.
Depois veio a praia, o sol, o seus braços a me envolver, a areia, a bossa-nova, meus lábios a te beijar, o samba, o mar turquesa, a Bahia e nesse pedaço de paraíso: o nosso primeiro ano juntos. Só de lembrar me escapa um sorriso.
Que esse primeiro ano nosso, tão nosso, possa se multiplicar em momento-pétalas de amor infinito.
A noite, sua ausência dói demais.
Achava que com o tempo iria me acostumar com a distância, mas é ao contrário. Está cada vez mais doloroso ter que me afastar de você. Até porque foi tão maravilhoso passar esses últimos dias com você. Nosso ano novo foi amor, dança (com chuva!) e música de mar.
Depois veio a praia, o sol, o seus braços a me envolver, a areia, a bossa-nova, meus lábios a te beijar, o samba, o mar turquesa, a Bahia e nesse pedaço de paraíso: o nosso primeiro ano juntos. Só de lembrar me escapa um sorriso.
Que esse primeiro ano nosso, tão nosso, possa se multiplicar em momento-pétalas de amor infinito.
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