terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Seu canto distante do meu

A saudade aperta o peito. Tantas vezes imagino o que você está fazendo para me sentir mais próxima. Me cansa tanta distância física. E quando tudo está ficando bom ao seu lado, mais uma vez nos despedimos e você vai para o seu cantinho da Terra e eu para o meu. 

Pena que o seu canto é tão distante do meu. E como é que apesar da distância dos Continentes me sinto tão colada em você? Pelo menos de sentimento, de coração. Na minha imaginação sinto seus cabelos desarrumados, seu cheiro, suas brincadeiras. Mas é tão melhor de perto.

Dói pensar que amanhã pode não ser mais. A insegurança por vezes me invade e me faz chover os olhos. Tento me agarrar em qualquer certeza de que vamos continuar juntos. Mas qualquer certeza é incerta. E assim vou tentando patinar num mar cheio de vai-e-vens.

Tenho tantos medos... De te perder, de ser esquecida, de simplesmente não dar certo. Acho que nunca amei tanto alguém, mas você nem está aqui agora para poder te dizer isso.

Só sei que aconteça o que acontecer queria lembrar que você me ajudou a superar momentos simplesmente terríveis nesse ano que passou. E que você, mesmo a distância, estava do meu lado para me ouvir e tudo o que passei foi mais brando, porque quando desabava sabia que tinha você. Te conheci num dos momentos mais críticos da minha vida, mas ainda assim você quis estar comigo e lutou por isso, apesar das intempéries. 

É por tudo isso que te amo tanto e sofro em não poder estar todos os dias juntinho de você, no seu jardim, na sua bicicleta, entre as nossas flores. Criando, pintando juntos. Crescendo feito árvores. Compartilhando estrelas, sentindo o céu, adivinhando as nuvens.

No momento são sonhos-sementes. Quem sabe alguma delas vira flor?

Flor do amor. Com você.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Risada


Huahuahuahuhuhuaaaa! Ra ra  ra ra ! He he he he he!

Meu deu uma vontade de rir e rir... tanto. Hoje vou soprar 32 velinhas de vida. E quando penso que há exatamente um ano atrás a minha vida estava de cabeça para baixo e que o dia do meu aniversário foi um dos piores da minha vida, só consigo rir.

Riso de alívio, de leveza, de calmaria. Num ano uma maremoto e agora um mar tranqüilo. E que saudade estava das águas claras e quentes. 

Minha criança interior insiste em brincar, dar cambalhotas, dançar. E eu a deixo livre a pulular na chuva e poças das calçadas. Ela vê cor no dia nebuloso, paz no caos. Ela olha para as pessoas como se fossem cada uma uma flor: vermelha, lilás, branca, com cheiro, sem cheiro. Ela é curiosa e quer saber o que pensa tanto essa gente de rosto franzido.

O melhor da minha criança é que ela dá muita risada 
e acaba contagiando todo mundo em volta.

Alegria!