Gosto do seu abraço de Sol. Você derrete qualquer frio interno e transforma a minha neve em rio.
Gosto de estar entregue em seus braços, de me enroscar em você no meio da confusão de travesseiros, cobertas e brancos.
Acordar e dormir do seu lado faz de mim sorriso encantado, borboleta a sonhar no céu infinito.
E na nossa dança... como sou feliz na nossa dança: cheia de rodopios, passos repentinos e estrelas cadentes.
domingo, 22 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Relacionamento
O relacionamento íntimo com o outro me transforma. As feridas do outro esbarram nas minhas e trazem a tona minhas partes ocultas.
Algumas revelações não são nada agradáveis.
De onde vem essa dor?
Esse medo que achei que já havia ultrapassado?
E essa insegurança que invade tudo?
O amor a dois me faz leve, tênue e sombria. No amor, um vai revelando e descobrindo a si-mesmo e ao outro.
Ou será que é apenas a si-mesmo?
O medo da entrega é latente, afinal não há controle.
Há só o viver, o experimentar-se através do outro.
Se o amor me faz renascer, eu mergulho sim em suas labaredas
e me faço pássaro da lua, mutável e repleto de fases.
Lua nova
Lua negra
Lua dócil
Lua sorriso
Lua plena.
Algumas revelações não são nada agradáveis.
De onde vem essa dor?
Esse medo que achei que já havia ultrapassado?
E essa insegurança que invade tudo?
O amor a dois me faz leve, tênue e sombria. No amor, um vai revelando e descobrindo a si-mesmo e ao outro.
Ou será que é apenas a si-mesmo?
O medo da entrega é latente, afinal não há controle.
Há só o viver, o experimentar-se através do outro.
Se o amor me faz renascer, eu mergulho sim em suas labaredas
e me faço pássaro da lua, mutável e repleto de fases.
Lua nova
Lua negra
Lua dócil
Lua sorriso
Lua plena.
Marcadores:
amor,
Relacionamento,
Sensações,
Sentimento
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Bailarina
Pintura: Degas
Tem dias que dói. Dói o corpo, dói o peito.
E chove dentro.
Inunda tudo.
Nesse sobe e desce, nesse vai e vem,
ela busca um equilibrar mutante.
Tenta ser artista de circo e cai da corda bamba.
Quando menina ela queria ser bailarina,
sempre nas pontas dos pés,
de saia de tule rodada e sempre, sempre rosa.
Era seu mundo mágico.
A bailarina que ela é hoje quebra as pontas da sapatilha,
escorrega e muda de cor feito arco íris.
E ela - essa bailarina - dança e dança...
em busca de cura que a faça plena;
de luz incessante que a faça girar;
do verde-folha de dentro que acalma;
de um olhar que a decifre;
de um sorriso que a acolha;
de um encontro que nunca acabe.
De um eterno que dure.
Assinar:
Postagens (Atom)